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Briskcom - SMART GRIDS: O PAPEL ESTRATÉGICO DOS SATÉLITES NA TRANSFORMAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO

Imagine um sistema elétrico capaz de se adaptar sozinho, ajustando o fluxo de energia em tempo real para ser mais eficiente, sustentável e econômico.  Esse é o universo das smart grids, as redes inteligentes que estão mudando completamente a forma como produzimos, distribuímos e consumimos eletricidade.

O conceito de smart grids (na tradução, redes elétricas inteligentes) chegou junto com a transformação digital  ao setor elétrico.  Essas redes combinam tecnologias de comunicação, automação e análise de dados para tornar a geração, transmissão e distribuição de energia mais eficiente, segura e sustentável.

No entanto, a implementação de smart grids enfrenta um desafio fundamental: a conectividade. Sem comunicação confiável entre sensores, medidores inteligentes e centros de controle, não existe rede inteligente. É justamente nesse ponto que os satélites se tornam aliados estratégicos.

Neste artigo, vamos explorar o que são smart grids, seus principais desafios, e como os satélites têm um papel decisivo para garantir a conectividade, o monitoramento e a resiliência dessas redes, especialmente em países de dimensões continentais, como o Brasil.

 

O que são Smart Grids?

As smart grids são a evolução natural das redes elétricas tradicionais. Elas integram tecnologias digitais para permitir:

  • Monitoramento em tempo real do consumo e da geração de energia;
  • Automação de processos de distribuição;
  • Integração de energias renováveis (solar, eólica, biomassa);
  • Redução de perdas técnicas e comerciais;
  • Maior eficiência energética e qualidade no fornecimento.

Em vez de um fluxo de energia unidirecional (da usina até o consumidor final), as redes inteligentes viabilizam um modelo descentralizado, em que os próprios consumidores também podem gerar e compartilhar energia, os chamados prosumidores.

 

>>> LEIA TAMBÉM: “A IMPORTÂNCIA DE TELECOMUNICAÇÕES VIA SATÉLITE NO BRASIL<<<


Os desafios da implementação de Smart Grids

Embora sejam fundamentais para o futuro do setor elétrico, as smart grids ainda enfrentam obstáculos significativos, como:

  • Falta de infraestrutura de telecomunicações em áreas rurais ou isoladas;
  • Complexidade tecnológica, exigindo integração entre sensores, medidores, softwares e centros de operação;
  • Cibersegurança, já que o risco de ataques digitais cresce com a conectividade;
  • Custos de implantação, especialmente em países emergentes;
  • Necessidade de regulamentação, para garantir padronização e interoperabilidade.

A questão da conectividade é, sem dúvida, uma das mais críticas. Uma rede inteligente precisa que cada componente esteja online, trocando dados de forma contínua e confiável. Mas como garantir isso em locais sem infraestrutura terrestre? É aqui que entra o papel dos satélites.

 

O papel dos satélites em Smart Grids

Os satélites são capazes de fornecer conectividade e dados mesmo em áreas onde a infraestrutura tradicional de telecomunicações não chega. Eles se tornam fundamentais para viabilizar a expansão e operação das redes inteligentes.

  1. Conectividade universal
  • Em regiões rurais, remotas ou de difícil acesso, a instalação de fibra óptica ou redes móveis pode ser inviável economicamente.
  • Satélites geoestacionários (GEO) já são utilizados para conectar medidores inteligentes e sistemas de monitoramento.
  • As novas constelações de satélites de baixa órbita (LEO), como Starlink e OneWeb, oferecem baixa latência, permitindo aplicações críticas em tempo real.
  1. Monitoramento por sensoriamento remoto
  • Satélites de observação da Terra ajudam a identificar riscos à infraestrutura elétrica, como queimadas, desmatamento ou aproximação da vegetação a linhas de transmissão.
  • Dados de satélites meteorológicos são usados para prever impactos de chuvas fortes, ventos extremos e ondas de calor sobre a rede.
  1. Integração com energias renováveis
  • Dados de previsão solar e eólica, obtidos por satélites, permitem calcular a oferta de energia renovável com mais precisão.
  • Isso ajuda a equilibrar geração e consumo em tempo real, garantindo maior estabilidade para a rede.
  1. Resiliência em situações críticas
  • A conectividade via satélite mantém-se ativa mesmo diante de desastres naturais, garantindo que os sistemas de energia continuem monitorados e operacionais.
  • Como não dependem de infraestrutura terrestre, os satélites oferecem comunicação estável e abrangente quando enchentes, incêndios ou tempestades severas comprometem a região.
  • Essa capacidade assegura que centros de operação, equipes de campo e dispositivos inteligentes permaneçam conectados, permitindo resposta rápida, tomada de decisão assertiva e restauração ágil do fornecimento de energia.
  • Em cenários emergenciais, o satélite se torna um verdadeiro aliado para preservar a continuidade e a resiliência das smart grids.
  1. Internet das Coisas (IoT) via satélite
  • A IoT é essencial em smart grids: sensores em linhas, subestações e medidores precisam enviar dados constantemente.
  • Com soluções de IoT por satélite, dispositivos podem se conectar mesmo em locais sem cobertura celular.

 

Casos de uso reais

  • Brasil: O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) tem sido usado para conectar medidores inteligentes em comunidades isoladas da Amazônia Legal, viabilizando o monitoramento do consumo e a integração de micro-redes solares.
  • Europa: Projetos da União Europeia investigam o uso de satélites LEO para integrar smart grids em diferentes países, reduzindo a dependência de infraestrutura terrestre.
  • África: Satélites estão ajudando a conectar mini-redes solares em vilarejos rurais, democratizando o acesso à energia limpa.

 

Benefícios da conectividade via satélite

  1. Universalização do acesso: garante que qualquer região possa participar da rede elétrica inteligente.
  2. Eficiência operacional: melhora a gestão da distribuição e reduz perdas.
  3. Sustentabilidade: apoia a integração de fontes renováveis de forma segura.
  4. Resiliência: mantém a rede funcionando mesmo em emergências.
  5. Redução de custos: em muitos casos, é mais econômico conectar via satélite do que expandir redes terrestres de telecomunicações.

 

O futuro

O avanço das constelações de baixa órbita, a integração com 5G e 6G e o uso de inteligência artificial embarcada em satélites abrirão novas possibilidades para o setor elétrico. Em um futuro próximo, poderemos ver até mesmo satélites dedicados exclusivamente a smart grids, oferecendo serviços customizados para monitoramento e conectividade energética.

Essa convergência entre espaço e energia é um dos pilares para a transição energética global, permitindo redes mais inteligentes, limpas e resilientes.

 

Conclusão

A implementação de smart grids é indispensável para atender à crescente demanda por energia, reduzir impactos ambientais e melhorar a qualidade do fornecimento. Mas sem conectividade robusta, essas redes não podem existir.

Os satélites cumprem um papel estratégico nesse processo, fornecendo comunicação universal, monitoramento, previsibilidade e resiliência.

Para empresas de energia, governos e consumidores, investir em soluções de conectividade via satélite significa acelerar a transição para um setor elétrico mais moderno, seguro e sustentável.

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