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Briskcom - SEGURANÇA NO SETOR ELÉTRICO: OS IMPACTOS FINANCEIROS DE ATOS CRIMINOSOS EM PARQUES EÓLICOS E SOLARES

A transição energética tem levado o Brasil e o mundo a apostar cada vez mais em fontes limpas e renováveis, como a energia solar e a eólica. Em um país de dimensões continentais, com excelente incidência solar e ventos constantes em diversas regiões como o Brasil, o crescimento desse setor tem sido expressivo.

Mas há um desafio silencioso que acompanha esse avanço: a segurança dos ativos instalados. Parques solares e eólicos, muitas vezes localizados em áreas remotas, extensas e de difícil acesso, tornam-se alvos vulneráveis a ações de criminosos. E os impactos desses atos vão muito além dos danos materiais, eles se transformam rapidamente em prejuízos operacionais, financeiros e até em riscos à integridade física das pessoas envolvidas.

 

O desafio da segurança em locais remotos

Diferentemente de outros empreendimentos industriais, as usinas de geração solar e eólica costumam ser implantadas em áreas isoladas. Isso não é por acaso: a escolha dos terrenos leva em conta características como disponibilidade de espaço, qualidade dos ventos, índice de radiação solar e, muitas vezes, custos mais baixos de aquisição de terras.

Porém, essa característica geográfica impõe um desafio significativo: proteger uma vasta quantidade de equipamentos, distribuídos em quilômetros de cabos, placas, torres, inversores e outros componentes. Tudo isso, muitas vezes, sem a presença constante de pessoas no local.

Essa realidade cria o cenário perfeito para furtos e vandalismo. Quadrilhas especializadas, cientes da dificuldade de vigilância, se aproveitam da distância dos centros urbanos e da baixa presença ostensiva para agir. E os prejuízos gerados são substanciais.

 

Números que acendem o alerta

Embora nem sempre amplamente divulgados, os casos de furtos e vandalismos em parques de geração renovável vêm crescendo no Brasil.

Estudos setoriais e relatos de empresas do setor revelam que os itens mais visados são cabos de cobre, transformadores, placas solares, componentes eletrônicos e até combustíveis de geradores de apoio. Somente em 2023, estima-se que as perdas no setor elétrico, somando os danos por furtos e atos de vandalismo, superaram a casa dos R$ 300 milhões no Brasil — e boa parte desse valor veio justamente de parques solares e eólicos.

Os impactos, no entanto, não são apenas materiais. Quando ocorre o furto de um cabo ou de um componente crítico, a geração de energia é interrompida. Isso gera perdas operacionais, descumprimento de contratos, multas e desgaste com clientes e parceiros. Recentemente a Enel, uma das principais empresas do setor elétrico, com atuação em geração, distribuição, transmissão, comercialização e soluções em energia. relatou que, apenas nos quatro primeiros meses de 2025, o furto de cabos nos estados do RJ, CE e SP afetou cerca de 170.000 clientes e causou prejuízos superiores a R$ 45 milhões.

Além disso, a reposição desses itens nem sempre é simples. Muitos componentes têm prazos longos de entrega, o que prolonga o tempo de inatividade dos equipamentos. Sem falar nos riscos à integridade física dos profissionais que trabalham em campo e que, por vezes, podem se deparar com situações de confronto durante as ações criminosas. A falta de visibilidade remota obriga deslocamentos frequentes, muitas vezes para áreas isoladas e com risco operacional elevado, expondo técnicos e engenheiros a situações perigosas ou desnecessárias.

MONITORAMENTO DE ATIVOS NO SETOR ELÉTRICO: SEGURANÇA, EFICIÊNCIA E PROTEÇÃO

Como enfrentar esse problema?

Em um cenário onde o tempo de parada de equipamentos pode custar até R$30 mil por dia, manter os ativos protegidos e operacionais deixou de ser apenas uma questão de segurança, tornou-se uma prioridade estratégica.

Mas afinal, como enfrentar esse problema? De forma geral, existem dois caminhos para lidar com os desafios de segurança em ativos do setor elétrico:

  1. Aumentar a vigilância física

A resposta mais imediata costuma ser ampliar o número de profissionais de segurança nos parques. Isso inclui contratação de vigilantes, rondas periódicas e até reforço com cães e veículos. No entanto, esse caminho tem limitações claras como:

  • Aumento considerável dos custos operacionais.
  • Dificuldade logística em regiões isoladas.
  • Exposição de pessoas a situações de risco, especialmente em confrontos com quadrilhas armadas.
  • Cobertura limitada, considerando a vasta extensão dos empreendimentos.

 

  1. Apostar na tecnologia inteligente

A segunda alternativa, cada vez mais adotada nos setores que buscam eficiência, é investir em tecnologia. Soluções modernas de monitoramento inteligente oferecem cobertura ampla, automação, rastreabilidade e capacidade de detecção em tempo real, sem a necessidade de ampliar proporcionalmente o efetivo humano.

Sensores, câmeras inteligentes, análise preditiva e respostas automatizadas são ferramentas que permitem não só monitorar, mas também antecipar e neutralizar ameaças, reduzindo drasticamente os riscos e os custos associados à segurança física tradicional.

E mais do que isso: essa abordagem tecnológica preserva o que há de mais valioso, a integridade das pessoas, além de proteger o patrimônio e assegurar a continuidade da operação.

Vale ressaltar, no entanto, que investir em tecnologia não significa, necessariamente, investir em monitoramento inteligente. Muitas soluções disponíveis no mercado oferecem apenas uma camada de visibilidade, sem entregar os recursos analíticos, preditivos e operacionais necessários para transformar dados em ações efetivas. Sem essa inteligência embarcada, o controle permanece limitado, e a dependência de equipes de campo continua alta. Por isso, é fundamental escolher parceiros tecnológicos que não apenas forneçam equipamentos, mas que compreendam profundamente a realidade operacional do setor elétrico, suas particularidades e os desafios específicos dos parques eólicos e solares. Somente assim é possível garantir que o investimento em segurança se traduza, de fato, em proteção eficiente, redução de custos e continuidade operacional.

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Eficiência, segurança e sustentabilidade caminham juntas

Diante desse cenário, uma reflexão se impõe: se buscamos modelos de geração energética mais limpos, sustentáveis e eficientes, faz todo sentido que a proteção desses ativos também evolua na mesma direção.

A tecnologia, quando bem aplicada, não é apenas uma alternativa, mas sim um caminho necessário para enfrentar desafios que, se ignorados, comprometem não só o desempenho financeiro das empresas, mas também a segurança de colaboradores e a continuidade dos projetos.

E qual a conclusão? Monitorar é obrigatório, mas monitorar de maneira inteligente é vantagem competitiva.

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