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Briskcom - PROCEDIMENTOS DE REDE DO ONS E O SUBMÓDULO 2.15

O funcionamento seguro do sistema elétrico é essencial para garantir o fornecimento de energia confiável e contínua. Neste contexto, o monitoramento em tempo real da geração e do consumo de energia, e coordenação dos fluxos de eletricidade e ações de contingência, realizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS, cumprem um papel essencial para que a máxima estabilidade e confiabilidade do Sistema Elétrico Brasileiro seja mantida. Para estabelecer os parâmetros que orientam a operação do sistema elétrico como limites de capacidade, critérios de segurança, requisitos técnicos e operacionais e para fazer com que todos os Agentes do setor cumpram o seu papel, o Operador conta com documentos denominados “Procedimentos de Rede”.

Mas vamos com calma, vamos falar um pouco mais sobre o ONS, e já voltamos aos seus Procedimentos de Rede.

O que é o ONS e qual sua função

Criado em 1998, o ONS é uma entidade brasileira sem fins lucrativos responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN), sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) do Brasil. Com ênfase na segurança, eficiência e sustentabilidade, o ONS está comprometido com a coordenação da manutenção da qualidade do fornecimento de energia no país. Ao adotar uma abordagem proativa e aprimorar constantemente suas práticas, esta organização desempenha um papel essencial para garantir a segurança e o bom funcionamento do sistema elétrico nacional.

Para o exercício de suas atribuições legais e o cumprimento de sua missão institucional, o ONS desenvolve uma série de estudos e ações sobre o sistema elétrico nacional e todos os seus agentes para gerenciar as diferentes fontes de geração de energia e toda a extensa rede de transmissão, com os objetivos de:

  1. Promover a otimização da operação do sistema eletroenergético, visando o menor custo para o sistema, observados os padrões técnicos e os critérios de confiabilidade estabelecidos nos Procedimentos de Rede aprovados pela Aneel;
  2. Garantir que todos os agentes do setor elétrico tenham acesso à rede de transmissão de forma não discriminatória;

Contribuir, de acordo com a natureza de suas atividades, para que a expansão do SIN se faça ao menor custo e vise às melhores condições operacionais futuras.

 

O que são os procedimentos de rede do ONS

Os documentos denominados “Procedimentos de Rede” são criados para que todos os agentes, seguindo as suas normas e diretrizes, contribuam para manter a integridade operacional do sistema elétrico, resultando assim em segurança, confiabilidade e eficiência de todo o sistema elétrico brasileiro.

Os procedimentos de rede têm como objetivo principal estabelecer práticas operacionais padrão, que devem ser seguidas por todos os agentes envolvidos no setor elétrico. Eles abrangem uma ampla gama de áreas, desde o despacho de carga até a manutenção preventiva, passando pelos requisitos de telecomunicações. Tudo isso visando promover a estabilidade do sistema e garantir o equilíbrio entre a oferta e a demanda.

Dentre este conjunto de normas e diretrizes do ONS, vamos destacar um em especial, que é direcionado às Telecomunicações, o Submódulo 2.15. Comumente visto com menor preocupação pelos agentes do setor elétrico, este Submódulo é de grande importância para o bom funcionamento da operação, ao estabelecer os requisitos mínimos para a infraestrutura de telecomunicações, que constitui a base para a comunicação entre os agentes e o Operador, sendo fundamental para a troca de informações que sustenta a operação. Sem esse intercâmbio de dados, torna-se totalmente inviável para o ONS desempenhar sua função primordial como coordenador do sistema elétrico.

 

Módulo 2 – Critérios e Requisitos

O Módulo 2 dos Procedimentos de Rede estabelece os critérios e requisitos que definem as redes, seus componentes, instalações estratégicas, bem como os requisitos para telecomunicações e os requisitos operacionais, sendo:

Em específico, o Submódulo 2.15 tem como objetivo estabelecer os requisitos dos serviços de telecomunicações usados para:

1. Dar suporte às atribuições do ONS;

2. Viabilizar a teleassistência;

Sendo subdivididos em:

a) Classes de serviço de voz e de dados;

b) Qualidade;

c) Configuração de voz e dados.

O Submódulo 2.15 estabelece os requisitos mínimos que o serviço de telecomunicações deve dispor para atender à operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), observando ainda os requisitos estabelecidos no Submódulo 9.6 – Indicadores de desempenho dos sistemas de supervisão e controle e dos serviços de telecomunicações. Esses serviços devem ser oferecidos em três classes: Classe A, Classe B e Classe C.

Para as instalações de agentes classificados como Classe A, o serviço deve apresentar, dentre outros requisitos, disponibilidade total de 99,98%, apurada mensalmente, cujo valor de referência é o somatório dos últimos 12 (doze) meses. Isso implica uma indisponibilidade máxima total, num período de 12 (doze) meses, de 1 (uma) hora e 45 (quarenta e cinco) minutos.

Para as instalações de agentes classificados como Classe B, o serviço deve apresentar disponibilidade total igual ou superior a 99,00%, apurada mensalmente, cujo valor de referência é o somatório dos últimos 12 (doze) meses. A indisponibilidade máxima total num período de 12 (doze) meses para o serviço Classe B é de 87 (oitenta e sete) horas e 36 (trinta e seis) minutos.

As instalações de agentes classificados como Classe C podem ser atendidas por canais de telefonia pública comutada. Exceto para os serviços da Classe C, todos os canais de telecomunicações devem ser monitorados pelo ONS, logo, todos os equipamentos utilizados têm que compatíveis com essa monitoração.

Além disso, o documento estabelece rigorosos requisitos de qualidade para os serviços de transmissão de dados relacionados ao ONS. Diferentemente da disponibilidade, que foca no tempo de falha, os requisitos de qualidade focam nos momentos de atividade da comunicação, monitorando, como o próprio nome já diz, a qualidade desta comunicação. Para avaliar a qualidade de um sistema de telecomunicações, são estabelecidas algumas métricas, tais como: Taxa de Erro de Bit (BER – Bit Error Rate); Latência; Variação estatística do retardo e Taxa de perda de pacotes.

 

A importância de um bom fornecedor de telecomunicações

Em um cenário complexo como o setor elétrico, a presença de um fornecedor que compreenda minuciosamente os requisitos de telecomunicações e os difíceis trâmites desse ambiente é mais do que uma vantagem estratégica, é uma necessidade imperativa. Nesse ecossistema repleto de especificidades, a comunicação eficiente entre os agentes e o Operador é a espinha dorsal de toda operação. Trata-se de um ambiente de missão crítica, onde qualquer falha pode ter consequências catastróficas, comprometendo integralmente o funcionamento e expondo as operações a penalidades severas e apagões. Assim, a escolha de um fornecedor que não apenas compreenda, mas esteja profundamente imerso nesse intricado universo, torna-se crucial para assegurar a resiliência e a continuidade operacional, mitigando os riscos inerentes a esse setor vital.

 

Como nós ajudamos uma das maiores geradoras de energia do mundo a operar no Brasil

Ao estabelecer empreendimentos de geração e transmissão em regiões remotas carentes de infraestrutura, as empresas do setor deparam-se com desafios substanciais na efetiva implantação de Procedimentos de Rede, especialmente no que concerne aos serviços de telecomunicações. Um exemplo notável é uma das maiores empresas globais de energia elétrica, que, confrontada com a necessidade de conectar ao ONS complexos eólicos situados em uma região carente de infraestrutura de telecomunicações, buscou a Briskcom.

Ao procurar a Briskcom, a empresa enfrentava o desafio de implantar comunicação entre os seus complexos eólicos e o ONS que atendessem os requisitos mínimos especificados pelo Submódulo 2.15 dos Procedimentos de Rede. A demanda por serviços de voz e dados para empreendimentos classificados como Classe A, exigem uma disponibilidade extraordinária de 99,98%, o que reflete a grande importância deste canal de telecomunicações, pois ele é responsável por garantir a eficiência e segurança da operação. Além disso, vale lembrar que o descumprimento dos requisitos previstos nos Procedimentos pode levar a aplicação de multas altíssimas e até mesmo a suspensão da operação.

Para superar esses obstáculos, a Briskcom projetou uma solução altamente confiável, utilizando canais de comunicação 100% redundantes. Com a implementação de dois segmentos satelitais independentes e conectados a redes terrestres redundantes, a empresa assegurou caminhos duplicados para a comunicação entre os complexos eólicos e os centros regionais de operação do ONS.

A ampla experiência com o ambiente de telecomunicações do setor elétrico facilita em muito a implementação bem sucedida e rápida da solução de comunicação, e assegura a observância a todos os requisitos do Operador. Toda a implantação do projeto foi acompanhada de perto pelo nosso time de engenheiros especialistas e pelo olhar rigoroso da área de Sucesso do Cliente, sempre comprometida em garantir o melhor atendimento e satisfação aos nossos clientes.

Assim, ao seguir essas diretrizes, a empresa não só garantiu a estabilidade operacional, mas também promoveu a confiabilidade necessária para o fornecimento contínuo de energia elétrica e implantação de unidades geradoras em locais remotos e desafiadores.

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