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Briskcom - COMO O SETOR ELÉTRICO ESTÁ SE PREPARANDO PARA COMBATER O CURTAILMENT

A transição energética global está em ritmo acelerado. Fontes renováveis, como solar e eólica, crescem em ritmo recorde, mas com esse avanço surge um novo desafio técnico e econômico: o curtailment, termo usado para descrever a redução forçada da geração de energia, mesmo quando há capacidade de produzir mais.

O curtailment ocorre quando o sistema elétrico não consegue absorver todo o volume de energia gerado, seja por falta de demanda, limitação da rede de transmissão ou falhas de comunicação entre os agentes do sistema. O resultado disso é energia desperdiçada, menor rentabilidade para os geradores e, em muitos casos, até perda de competitividade para o setor.

Mas a boa notícia é que o mercado global já está se movimentando para enfrentar esse problema e a conectividade tem se mostrado o elo essencial entre as soluções que reduzem o curtailment e um sistema energético mais inteligente e eficiente.

 

As principais estratégias que ajudam a reduzir o curtailment

  1. Armazenamento: o primeiro amortecedor do sistema

Uma das estratégias mais eficazes para reduzir o curtailment é o armazenamento de energia. Baterias em larga escala, bancos de hidrogênio verde e sistemas híbridos (solar + bateria ou eólico + bateria) permitem “guardar” o excedente de energia em momentos de baixa demanda e devolvê-lo à rede quando há necessidade.

Um exemplo de armazenamento é o Hornsdale Power Reserve, na Austrália. Um complexo de baterias de íon-lítio instalado ao lado de um parque eólico e conectado diretamente à rede elétrica local. O sistema atua como uma “reserva instantânea” de energia: quando há excesso de geração, ele absorve o excedente; quando há déficit, devolve a energia armazenada em questão de segundos, estabilizando a frequência da rede e evitando desligamentos forçados de turbinas eólicas.

Nesse contexto, a conectividade robusta é o que permite o monitoramento remoto, o controle automatizado de carga e descarga e a integração com os operadores de rede. Sem comunicação constante entre os dispositivos e o centro de operação, o armazenamento simplesmente não funciona como parte ativa da solução.

 

  1. Gestão preditiva e inteligência aplicada

Outro pilar para combater o curtailment é a gestão inteligente da geração e do consumo. O uso de Inteligência Artificial (IA) e machine learning permite prever, com alto grau de precisão, tanto a produção (a partir de dados climáticos e operacionais) quanto a demanda energética.

Com essa visão preditiva, os operadores podem ajustar em tempo real a operação de turbinas, inversores e transformadores. Tudo isso depende de dados coletados continuamente por sensores IoT e comunicação máquina a máquina (M2M).

Um exemplo prático vem do Reino Unido, onde a National Grid, uma empresa global de serviços públicos que opera a rede de transmissão e distribuição de eletricidade e gás natural, utiliza IA integrada a sistemas de conectividade de baixa latência para equilibrar a produção eólica e solar, evitando que energia seja desperdiçada durante picos de vento.

Sem uma rede de comunicação confiável, esse tipo de automação seria inviável, e é aqui que entram soluções de conectividade avançada, como as fornecidas pela Briskcom, que viabilizam a transmissão segura de dados entre unidades geradoras, centros de controle e nuvem.

 

  1. Smart Grids e despacho dinâmico: a inteligência da rede

As redes inteligentes (smart grids) são a espinha dorsal da nova matriz energética. Elas permitem que a rede elétrica opere de forma dinâmica, redistribuindo energia conforme a demanda, detectando falhas automaticamente e otimizando o despacho em tempo real.

Países como a Dinamarca, por exemplo, têm se destacado nessa frente. A empresa Energinet conecta seus parques eólicos offshore a centros de controle via comunicação M2M e redes privadas, o que possibilita reduzir drasticamente o curtailment causado por congestionamento na transmissão.

Para que uma smart grid funcione, cada componente precisa estar conectado de maneira contínua e segura. Essa integração exige uma infraestrutura de comunicação robusta, que muitas vezes depende de soluções de rede 4G/5G privada, rádio digital, enlaces dedicados ou conectividade via satélite, especialidades em que a Briskcom atua com excelência, garantindo conectividade mesmo em locais remotos e críticos.

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Data Centers: os novos aliados na redução do curtailment

Os data centers também estão assumindo um papel estratégico na eficiência do sistema elétrico. Como grandes consumidores de energia, eles podem funcionar como elementos de equilíbrio da rede, absorvendo excedentes de geração renovável e ajustando sua carga conforme a disponibilidade energética.

Algumas geradoras de energia renovável vêm adotando uma nova abordagem para mitigar eventuais cortes de geração: o desenvolvimento de unidades de data center integradas diretamente às subestações. Em vez de simplesmente armazenar o excedente, a solução consiste em conectar a carga de processamento de dados no local da geração (a instalação absorve parte da energia que, de outro modo, poderia ser “desligada” devido à falta de demanda ou restrições de rede). Essa arquitetura aproveita a infraestrutura já existente da usina e reduz a latência entre geração e consumo, criando uma “reserva ativa” de demanda e, consequentemente, reduzindo o desperdício e apoiando a estabilidade da rede.

Além disso, os data centers são essenciais para armazenar, processar e distribuir os dados que tornam possível a operação das redes inteligentes, sistemas de IA e controle preditivo. Por isso, dependem de conectividade de altíssima disponibilidade e baixa latência, exatamente o tipo de infraestrutura que sustenta o ecossistema de soluções da Briskcom.

 

A conectividade é o elo invisível

Todas essas soluções, como armazenamento, IA, smart grids e data centers, têm um denominador em comum: dados em tempo real.

A conectividade é o elo invisível que conecta o físico ao digital, permitindo que a energia e a informação fluam de forma sincronizada. Sem ela, o operador não enxerga o que está acontecendo na rede: as turbinas não se ajustam automaticamente, as baterias não se comunicam, os alarmes não são disparados por exemplo e as decisões se tornam mais lentas e ineficientes.

É por isso que a Briskcom se posiciona como parceira estratégica do setor energético. Com experiência em redes privadas, comunicação M2M, IoT e conectividade via satélite, viabilizamos a transformação digital de parques solares, eólicos, indústrias e data centers, garantindo operação segura, conectividade contínua e integração total de dados.

 

Tendências

À medida que o setor elétrico avança na digitalização, novas tendências vêm ganhando força para mitigar o curtailment de forma ainda mais eficiente e inteligente, algumas mais concretas e outras ainda em fase de estudo, são elas:

  • “Digital Twins”: são modelos virtuais de ativos e sistemas elétricos que simulam, em tempo real, o comportamento da rede. Eles permitem prever gargalos, testar estratégias de despacho e antecipar falhas, tornando a operação mais precisa e resiliente.
  • Data Centers energéticos: além de consumidores flexíveis, os data centers estão sendo integrados diretamente às subestações e parques geradores, funcionando como “reservas ativas” de demanda. Essa arquitetura reduz o desperdício de energia e melhora a estabilidade da rede.
  • Integração de IA com redes 5G privadas: a combinação de inteligência artificial com conectividade de baixa latência permite decisões automatizadas em milissegundos, essenciais para o controle de inversores, baterias e turbinas em tempo real.
  • Armazenamento distribuído e modular: baterias menores, conectadas em rede, estão sendo implantadas em pontos estratégicos do sistema, criando uma malha de suporte que absorve excedentes localmente e reduz a sobrecarga na transmissão.
  • Participação ativa do consumidor: com tarifas dinâmicas e medidores inteligentes, consumidores residenciais e industriais passam a ajustar seu consumo conforme a disponibilidade de energia, contribuindo diretamente para o equilíbrio do sistema.

Essas tendências apontam para um futuro em que o curtailment não será apenas reduzido, mas transformado em oportunidade, com energia aproveitada de forma inteligente, conectada e distribuída. Afinal, quanto mais conectadas forem as redes e os sistemas, menor será o desperdício e mais sustentável será o futuro da energia.

 

Conclusão

Reduzir o curtailment é mais do que um desafio técnico: é um movimento de transformação digital. Armazenamento inteligente, data centers, IA e smart grids são peças fundamentais dessa mudança, mas tudo começa com a conectividade. Ela é o elo que permite a troca segura e constante de dados, decisões rápidas e operações eficientes.

Assim como o mercado, a Briskcom vem se preparando e evoluindo para apoiar essa nova era da energia conectada, com soluções robustas de comunicação, IoT e integração tecnológica. Porque, no fim das contas, cada watt poupado é resultado de um dado bem transmitido.

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